Um Ato Pérfido
Um Ato Pérfido
Um ser agnóstico ver-se clamando a Deus por justiça, aquele deletério e arrogante sujeito, causou uma dor lancinante naquela mulher.
Na outra extremidade, um senhor de forma loquaz relata sobre o feito impugnado daquele momento vitupério, enquanto olhares inócuos sem crer, espanta-se.
Na vicissitude das horas, a verossimilhança dos fatos e a urdidura desfavorece o agressor, que, olha taciturno e ufanismo todo desfecho, tal ser se diz sectário, rufião e odiento, pensa estar recôndito.
A quintessência das horas, aquela senhora teve sua vida amputada, seus sonhos agora era uma verdadeira quimera, prognóstico do quadro horrípilo.
Polícias modorrentos, demoram a nitidificar o fato da agressão, se fora pacional, de cunho devedor ou sexual, ficando a tergiversar sem conclusão, causando alarido e balbúrdia entre a multidão que espera o fenecimento...
Texto: Um Ato Pérfido
Autor: Osvaldo Rocha
Data: 10/07/2022