I-LVI Jaezes de vida e morte
Como é bom estar vivo em prantos sob as asas de Piasa,
que, há muito, tem devorado minha raça.
Se meu Pai sonhar por me fora,
matar-me-ei antes desta hora.
É o testemunho de muitos que me faz verídico,
pois pelo pouco que ando já mal me sinto.
A crença de mim vem do inimigo,
a vida que fiz não me serve de abrigo,
e o passado que tracei foi tomado por vitimismo.
Me envergonho das loucuras passageiras e temo as que se permeiam.
É aflição que toma meu coração, pois me perdi nas lutas por paixão.
Queria eu residir aqui, como se, pelo mal, fosse meu teto resistir.
E não me acabaria em mil olhares, seria visto por mim e por Ele,
quem sabe.