As revoluções e o futuro
Edmund Burke no livro “Reflexões Sobre A Revolução Na França”, faz uma constatação que é a síntese do que foi aquele acontecimento e nos serve de alerta a respeito dos “processos revolucionários” em geral.
Ele diz: “Nessa nova ordem de coisas, um rei é apenas um homem; uma rainha, apenas uma mulher; uma mulher, apenas um animal, e não o de uma ordem muito elevada. Toda homenagem prestada ao gênero feminino sem distinção, como tal e sem outros desígnios, deve ser encarado como romance e loucura. Regicídio, parricídio e sacrilégio são apenas ficções da superstição, corrompendo a jurisprudência ao destruir sua simplicidade. O assassinato de um rei, de uma rainha, de um bispo ou de um pai são apenas homicídios comuns; e, se porventura o povo obtiver proveito com eles, tornam-se uma espécie de homicídio extremamente perdoável, o qual não deveríamos submeter a um escrutínio demasiado severo.”.
A Revolução Francesa não foi feita pelo povo e sim por “cruéis assassinos e rufiões”.
Os “processos revolucionários” atuais não diferem substancialmente do que antecedeu e culminou com a Revolução Francesa e e nem de outros que vieram depois.
Quem são os atuais “cruéis assassinos e rufiões”?
Os nazistas montaram “sistemas industriais” para eliminar um “problema” que tinham, os judeus.
Os comunistas eliminaram sumariamente e induziram metódica e friamente a morte dezenas de milhões de pessoas, inclusive idosos, mulheres e crianças, que foram considerados “inimigos da revolução” ou parentes deles.
Hoje se difunde o argumento de que o assassinato de bebês não nascidos é um simples “caso de saúde pública”.
Muitos homens endossam argumentos sem sentido das “feministas”a favor do aborto.
Querem transformar hospitais públicos em centros de genocídio de “indesejáveis”.
Os “cruéis assassinos e rufiões são “coisa do passado”?
Não podemos ter inibição de nos anunciarmos como conservadores.
Além disso, não podemos ter medo de lutar por nossas convicções, porque se não o fizermos, o mundo com o qual sonhamos ficará cada dia mais distante e não sabemos o que deixaremos para nossos filhos e netos.
O mundo se tornará inviável se continuarmos a nos curvar a “metas revolucionárias” que surgem às dezenas todos os dias e nascidas da cabeça de seres insensíveis, ignorantes, depressivos e frustrados com a vida.