I-LV Jaezes de vida e morte
Pus-te como promessa de vida,
e vi-te ausentar para que me pusesse a pensar:
O quão longe tenho ido que precise ser omitido,
o quão distante perduraria se fosse eu quem o seguiria.
E sobrevivi daquela morte de fantasia.
Nunca o vi chegar, exceto agora que,
diante da passionalidade, o vi brotar.
Há quanto esteve lá? Pois o trouxe em meio
ao júbilo, como por culpa por ver-me queixar.
O passado justifiquei pela ignorância,
pedi perdão pelas ameaças de criança.
E pelo medo deste acaso, perco a noite
acordado: Será um presente por agrado,
ou és um grego desalmado?