Extra! Extra!
A intertextualidade não supõe a extratextualidade? Pois deveria. Todo texto é (re)feito de outros textos. Isso se chama intertextualidade. Ok. Mas e quanto à tal da extratextualidade: no que consiste? De imediato, nada me vem à cabeça para explicar isso. Mas se a gente pensar um pouco mais, poderemos perceber que ela está relacionada aos textos que a gente ignora, deixa de usar, quando redige algum texto. Esses textos marginalizados (postos de lado, ignorados quando optamos por escrever outros) ficam numa espécie de limbo, de escanteio máximo, área pós-limite (lat. post terminus, ing. beyond-the-limits), qual ( = como) descarte que vai se amontoando com o tempo.