Progresso ou revolução
O progresso é um processo constante de melhoria do que existe.
Nesse processo, procura-se eliminar as falhas, aperfeiçoar o que já é bom e produzir inovações.
As revoluções implicam em destruir o que existe nas sociedades, inclusive os seus valores materiais e culturais e a partir do nada recriar um mundo novo que, via de regra, se trata de alucinações de intelectuais e/ou psicopatas.
Basta olharmos a História da Humanidade a partir da Revolução Francesa, para constatarmos que as revoluções invariavelmente trouxeram destruição e morte num primeiro momento, seguido pelo empobrecimento dos países e desvirtuamento da vocação natural de seus respectivos povos.
As sociedades são complexas e dinâmicas e têm a vocação natural de por si mesmas corrigirem eventuais falhas surgidas na sua evolução.
A intromissão de “iluminados” só traz atrasos no seu processo evolutivo ou até danos irreparáveis.
Esses “iluminados” adotam a tática de simplificar a estrutura social, como por exemplo adotando a dicotomia “opressores/oprimidos”, para dar a impressão que, para ela se tornar ideal, basta que se suprima a parte negativa, no caso os “opressores”. Sem dizer obviamente que eles irão assumir o lugar destes.
Por isso, todo revolucionário deveria ser visto com desconfiança pelos outros indivíduos. Apoiá-lo cegamente ou se deixar dominar por ele é suicídio.
Louvemos o progresso e abominemos os revolucionários e suas revoluções.