Carta aberta a você, sim você mesmo
Não sei se te amo, nem sei se te amei em algum momento, mas te quis muito, te quis por perto muitas vezes, aliás ainda quero.
Muitas vezes me deixastes vazia, atordoada, maluca, sem respostas, muitas vezes só restou eu, algumas taças de vinho e muitas paranóias.
Logo eu que não permito me abrir de cara pra ninguém, mas você conseguiu, e logo depois deu de ombros, igual qualquer jogo de obstáculo, e eu não admito essa tua audácia.
Confesso que não entendo tua vibe, ora és bandoleiro se colar colou, ora me demanda coisas que você próprio não construiu comigo.
Mas de uma coisa eu tenho certeza, eu não mereço isso, e isso é a única coisa que me mantém firme de pé.
Tu não me merece mas não vou mentir, ainda te quero.