Dança dos ciclos...
Tô na fase entre quebrar e reconstruir
Entre encerrar e abrir ciclos
Alguns merecem e precisam ser enterrados, outros resignificando
Alguns irei colocar na terra e não irei regar, deixarei lá, para que a própria terra resolva como afazer sua alquimia
Alguns outros ciclos, decido enterrar nos vasos da minha janela e regar, deixando que a alquimia da transmutação aconteça, debaixo dos meus olhos, me mostrando assim novos caminhos de como germinar
Tem ciclos que não sei o que fazer.
Os empurrei com a barriga.
Deve ser por isso que eu tenha ficado com a barriga enorme.
Pois também, comi muito por ansiedade a cada ciclo não resolvido.
Deve ser por isso também que eu tenha tido tanta dor de de barriga, nos últimos tempos...
Coitada da minha barriga. Dei a ela uma função pesada: a de empurrar todos os fardos das cargas de ciclos que não consigo findar...
Bem, alguns outros ciclos se romperam por si só. Abruptamente.
Mas é assim que é, quando não resolvemos a vida, a vida acaba se resolvendo por nós.
A real, é que a vida não para e dinâmica como é, traça seus caminhos, quando não traçamos.
Acontece também que por vezes, traçamos rotas, mas elas também não acontecem como imaginamos...
A vida, além de dinâmica, tem seus próprios caminhos.
Talvez então, ela não queira de nós tanto controle,
Muito pelo contrário,
Ela nos mostra que melhor e aprender a dançar...
A vida e se mostra
E a gente que deve aprender a fluir, dançando por entre as linhas da vida...
Na dança de deixar ir, deixar vir...
Na dança de pegar, desapegar...
Na dança de abraçar e soltar...
Na dança resiliente sobre ciclar, fluir e seguir...