Escrever é uma arte
Escrever é um prazer enorme pra mim.
Comecei escrever aqui como uma forma de expressar uma situação loucura que eu estava sentindo. Quando esfriou, pensei que não tinha mais o que escrever. Logo percebi que estava enganado.
As palavras tem poder de carregar emoções e sentimentos que envolvem o escritor e o leitor. É uma forma de conexão de mentes a distância. É como ler pensamentos de uma pessoa que não conhece, e ter seus pensamentos lidos por desconhecidos. A leitura e escrita aproximam pessoas de uma forma incomum, rompe barreiras físicas e temporais.
Por meio da leitura temos acesso ao modo de raciocínio de pessoas que viveram a mais de mil anos.
O mais intrigante é pensar como essas pessoas da antiguidade viviam sem energia elétrica, carros, notebook, celular, remédios e todas as comodidades da vida moderna. Hoje se a bateria do celular acabar, já é motivo de desespero. Entre os antigos estão filósofos gregos, imperadores romanos como Marco Aurélio e profetas cristãos. E até mesmo reprodução do que saiu da boca de Jesus Cristo.
É como uma espécie de mágica, poder ler pensamentos de pessoas que eu nunca vou conhecer. Entender que mil anos antes, pessoas tinham problemas parecidos com os que temos hoje, e que os ensinamentos dos antigos não ficaram velhos e são referência ainda hoje.
Sou fã de obras clássicas. Releio sempre as Meditações de Marco Aurélio e a Divina Comédia de Dante. Me inspiro neles também.
Eu não tive uma Beatriz pra me inspirar, como Dante teve, no meu caso ela tinha outro nome, mas isso não vem ao caso.
Me perdi nas obras de Shakespeare, entre amor impossível, tristeza e outros sentimentos, foi surpreendentemente familiar.
Às vezes a conexão com o autor é inexplicável, parece que nos conhecemos.
Quando criança, colecionava cartões de orelhão, hoje coleciono livros. E o pior é que tenho mais ciúmes dos meus livros.
Talvez eu escreva um também algum dia.