Um Grão de Areia Entre as Galáxias .

Tudo tem seu próprio espetáculo,

Seja ele visível ou invisível.

As vezes o belo,

Se mostra no silêncio

E no oculto,

Nas ramificações das pequenas coisas,

Que se abstraem em meio

De uma realidade abragente.

O orvalho com seu baile

Sobre a singela flor e folha,

É escondida pelos carros e prédios,

Que as vezes nos cegam do resto.

Nesse mesmo instante,

Estrelas nascem e morrem,

E o universo se expande,

Muito além de nossa compreensão.

Somos gigantes

Diantes dos átomos e moléculas,

Que nos compõem.

Somos insignificantes,

Diante da imensidão do universo,

Mas somos filhos da mesma matéria.

Poeiras cósmicas dos primórdios da criação,

Somos vida vagando no escuro e no caos,

Do quintal cósmicos.

Somos história,

Que talvez alguma outra civilização

Nunca escute.

Talvez outras vidas nasceram e morreram,

Entre estrelas distantes,

E tentaram,

Como nós

Ser vistos e tentar saber que não estamos sós.

Mas o tempo e tudo ao nosso redor é complexo,

E o silêncio,

Que nos torna eternos,

É o mesmo que nos faz

Nunca ter existido.

DjavamRTrindade
Enviado por DjavamRTrindade em 14/07/2022
Reeditado em 24/03/2024
Código do texto: T7559336
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