Aparências
Quando uma sociedade
perde o poder de indignar-se,
o tecido social está comprometido.
Quando relativizamos
a verdade substancial e objetiva
e damos prevalência à subjetividade
que o outro tem de si mesmo,
cadeias e teias morais colapsam,
bloqueando as artérias da racionalidade.
A verdade não deveria, jamais,
ser a percepção que o indivíduo tem de si,
mas o que de fato ele é.
Sentir-se não modifica essências.
No máximo, maquia aparências.