MINISTÉRIOS DE JESUS
MINISTÉRIOS DE JESUS
Introdução:
No Antigo Testamento havia três ofícios ou funções fundamentais na vida do povo de Deus: o de profeta, sacerdote e rei. Esses ofícios eram exercidos por homens escolhidos, ungidos e investidos na função. As pessoas que ocupavam estas funções cumpriam um papel muito importante para a vida do indivíduo e do povo na sua relação com Deus.
De um modo geral, por estes ofícios, o povo ouvia a Deus (através do profeta), fazia-se representar diante de Deus (pelo sacerdote) e tinha o governo político (do rei). Em Cristo, os três ofícios foram reunidos e ele mesmo é o Profeta, Sacerdote e Rei. Assim ele é um mediador completo e perfeito.
OFÍCIO DE PROFETA
O profeta representava Deus diante dos homens. Seu trabalho era interpretar os atos e a vontade de Deus e apresentá-los aos homens. Os métodos usados pelos profetas eram três: Ensinar o povo, predizer os acontecimentos futuros, operação de milagres. Jesus usou de forma excelente estes três métodos, pois seu método de ensino é insuperável, revelou o futuro com convicção, e operou sinais e maravilhas.
Cristo foi o verdadeiro profeta, anunciado desde Moisés (Deuteronômio 18.15). Os que creram em Jesus Cristo reconheceram ser ele o profeta que devia vir ao mundo (João 6.14; Atos 3.22).
OFÍCIO DE SACERDOTE
Se o profeta representava Deus perante os homens, o sacerdote representava os homens diante de Deus. No Antigo Testamento o sacerdote era um mediador entre Deus e os homens, oferecendo sacrifícios por seus pecados e pelos pecados do povo.
Jesus é o sacerdote perfeito, pois não pecou. Ele é Santo, inculpável, puro, separado dos pecadores, exaltado acima dos céus (Hb. 7.26). A carta de Hebreus discorre sobre o tema do sacerdócio de Cristo (Hb. 7.24-28, entre outros textos).
As Escrituras instruem que Cristo sofreu e morreu, em nosso lugar, para que pudéssemos ser salvos. Este ato do Sumo Sacerdote Jesus, em favor do homem está representado de diversas formas na Palavra de Deus.
Baseado nos ensinos bíblicos pode-se afirmar que a morte de Jesus é expressão maior do amor de Deus pelo homem. (Jo. 3.16; Rm. 5.8). É aceitável professar que a crucificação do Filho do Homem foi um resgate para livrar o homem da escravidão do pecado, e este ato nos trouxe remissão. (Mt. 28.20; 1° Tm. 2.6; 2° Pe. 2.1). E ainda, pode-se declarar que Cristo veio satisfazer as exigências da lei, e cumpriu tal reivindicação pela humanidade. (Gl. 4.4-5).
E finalmente, enquanto sacerdote, Jesus veio ser o mediador para reconciliar Deus com homem através de seu sacrifício. (Hb. 9.11-12; Cl. 1.20).
OFÍCIO DE REI
Como rei Jesus reinará sobre todas as coisas quer seja na terra, quer seja no céu. Os textos bíblicos que seguem referem ao reino universal de Cristo. (Sl. 2.6-8; Mt. 25.31-32; Ef. 1.22; Mt. 28.18; ).
Jesus reina em Sua Igreja que neste mundo luta contra as malignidades (Ef. 6.12). E o Rei Jesus, reinará para todo o sempre.
CONCLUSÃO:
Jesus em seu ministério terreno exerceu três grandes ofícios: o de profeta, o de sacerdote, e o de rei. E exerceu de forma perfeita. Langston escreve:
“Nunca ouve um rei que governasse tão sabiamente como Ele, nunca houve um sacerdote que oferecesse um sacrifício tão completo e perfeito, e nunca houve um profeta que interpretasse tão fielmente os atos e a vontade de Deus e desfizesse as trevas da ignorância a raça”. (LANGSTON, 1986).
Cristo é todo suficiente para a relação do homem com Deus. Ele é o Profeta, o Sacerdote e o Rei do mundo. Através dele podemos ouvir e aprender de Deus; por ele podemos chegar à presença do Pai e ali permanecer; nele temos segura direção da vida, da nova sociedade e do novo mundo conquistados por ele. Mas tudo isto em uma fase ainda preliminar, que avança para a perfeição, e há de consumar-se na vinda gloriosa, no final dos tempos.