Fim da vida
Assim como tudo nessa vida é passageiro, conosco seres humanos não é diferente, mesmo que busquemos recursos estéticos, atividades físicas e alimentação saudável os efeitos do tempo recairão sobre nós.
Ao observar as pessoas na correria do dia a dia, na busca desenfreada por sabe-se lá o quê, observei alguns idosos e suas rotinas.
A maioria desses simplesmente não tem o que fazer, acordam cedo, alguns vão varrer a calçada, outros vão a padaria, outros dormem até mais tarde, sentam-se frente a TV e adormecem, comem, tomam suas dúzias de remédios, assistem mais TV e dormem cedo...
Início de mês são os primeiros a estarem na fila do caixa para sacarem sua aposentadoria, gostam de atenção, (talvez seja o que eles de fato precisam), falam do tempo passado de forma nostálgica lembrando de quando eram jovens e vigorosos, contam como a vida era sofrida, no entanto bem vivida.
Outros por decorrência das enfermidades se lembram de alguns flashes do passado misturados com o presente.
Alguns poucos conseguem um fim de vida com mais qualidade, com disposição, com boa saúde e estabilidade financeira, a grande parcela desses idosos infelizmente não.
Agora, imagine como é chegar a terceira idade e ver que seus irmãos, primos, tios, conhecidos, amigos e por muitas das vezes seu cônjuge morreram, o que passa em sua mente?
Talvez pense:
- Serei eu o próximo?
O importante é mantermos a mente jovem, envelhecer o corpo mas não o espírito, mas estamos nos preparando pra isso quando o físico não mais corresponder?
Todos nós caminhamos para o fim da vida e isso é incontestável. A pergunta que fica é:
Estamos preparados?