A CRENÇA DO EUGÊNIO

Prólogo

Meu notável conterrâneo Augusto de Carvalho Rodrigues dos Anjos, mais conhecido por Augusto dos Anjos escreveu:

"A Esperança não murcha, ela não cansa,

Também como ela não sucumbe a Crença,

Vão-se sonhos nas asas da Descrença,

Voltam sonhos nas asas da Esperança.". – (SIC).

Observação Necessária: No verso: "Também como ela sucumbe a Crença." há um cacófato "como ela" (som feio, desagradável, impróprio ou com sentido equívoco, produzido pela união dos sons de duas ou mais palavras vizinhas.).

Explico que os quatro versos de Augusto dos Anjos foram reproduzidos "Ipsis Litteris", isto é, pelas mesmas letras. – (Nota deste autor).

MINHA CRENÇA

Este incipiente projeto de escritor de meia-tigela, mesmo sabendo que dezenas de centenas de sábios cidadãos urdiram excelsos textos sobre A VIDA (Grifei), tenta, de forma professoral, transferir um pouco de sua experiência. – (Nota deste autor).

A vida socioafetiva é um processo fluente e em alguns lugares do caminho as trilhas se estreitarão, a luz diminuirá de intensidade e fatos tristes e/ou desagradáveis ocorrerão.

Essas intercorrências causarão prejuízo, sofrimento, insegurança e medo, podem deixar cicatrizes, mágoas e ressentimentos.

Mas a vida continuará a fluir com harmonia e luz a depender de sua resiliência. Essa vida... É como a água fluente, que ao estagnar-se, torna-se estragada e podre; não pare!

Continue bravamente, use sua fé e determinação... Porque cada experiência certamente lhe ensinará uma lição.

CONCLUSÃO

Não se desvincule jamais de sua família, amigos e amigas... porque todos precisamos de todos. O afastamento, sem ressentimentos, só fará algum sentido se acabar o respeito, a confiança, a lealdade e a consideração.

Tudo o mais será facilmente suportado se você for tolerante e aprender a conviver com os seus defeitos e limitações, assim como com as conveniências e modo de ser de quem lhe rodeia.

Observação oportuna e necessária:

Eugênio é o heterônimo de Artur, Eduardo, Henrique, Leandro, Otacílio, Benício, Pedro, Evilásio, Fernando, Sérgio, Zé Preto, Wilson e tantos outros aqui não mencionados em respeito aos seus precoces, mas necessários desencarnes.