Parem de nos matar
Viver uma vida com medo não é viver
Nasci refém do patriarcado
A misoginia está por toda parte
Nossos sonhos são interrompidos
Nossas vozes silenciadas
Perversamente os nossos corpos são violentados
Nossos direitos sempre ameaçados
Violam nossa integridade
Sequer parecemos ser dignas de viver
Colocadas numa condição subalterna
Por fim estando todas nos já esmorecidas
Decidem sobre a nossa própria vida
Nos arrancando o ar
Não é fácil ser mulher, mas mais difícil mesmo é ter de lutar
Continuar resistindo vendo outros corpos velar