A COISA EM SI
Embora alguns tenham se dedicado ao conhecimento, buscando‐o como a precípua razão de ser, sacrificando – se preciso – prazer, diversão, lazer, entretenimento, família, amor, não conseguiram libertar-se da ingênua e simplória crença na existência de "Certezas Imediatas".
Estes ingênuos conhecedores tomam por fundamento a superstição do "Eu penso" cartesiano ou do "Eu quero" schopenhaueriano como se por meio dessas metodologias, nossa faculdade cognoscitiva pudesse apreender o objeto, destituído de qualquer característica do sujeito que o observa ou dos fenômenos presentes no ambiente onde ele se encontra, como se fosse possível olharmos para uma coisa sem atribuir a essa coisa parte de nós mesmos. Como se pudéssemos conhecer a coisa em si.
"A coisa em si é em si somente para si mesma".
Maikon Jekson 02/07/2022