ATO PENITENCIAL
"Quem cora já está culpado; a verdadeira inocência
não tem vergonha de nada"
(Jean Jacques Rousseau)
Mira-te no espelho (se tiveres coragem)
Ou, então, olhes para a foto... de sua identidade
E medite, agora:
Confessar-se para o mundo
Abrir-se, pois, su'alma para todos
Sem escondê-la de ninguém
Qual cofre a revelar (para o mundo todo)... seu segredo?
Houve, pois um tempo em que vergonha assim não teria?
Ou vergonha tem somente quem consciência também teria?
Neste mundo onde a honra praticamente perdeu o seu valor?!
Neste tempo em que tantos se vendem quais putas de zona?!
E a preço de liquidação!
(já que quase ninguém hoje tem nenhum apreço!)
Oh! Pergunte entre o dinheiro e a honra ao que perder alguém
... o preferiria, pelo que a resposta já tão bem se saberia!
E nest’hora faço-lhe, então, algumas perguntas:
Porém, quero que só para ti mesmo responda:
Por quanto você se vende?
Queres, de fato, saber se sua vida é honrosa ou vergonhosa?
Caso fosse exibido o filme de sua vida, sem cortes (a que todos o veriam),
... qual seria a sua censura?
Ou, se o tempo voltasse, farias tu as mesmas coisas e do mesmo jeito?
E então...
Serás sempre o mesmo d'antes... e o mesmo d'agora?
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30/06/2022
“Sai e busca”
(Budha)