Um conjunto de fatores
A vida é um equilíbrio entre serenidade e ação. Precisamos fugir dos extremos constantes. Precisamos entender que cada momento, cada situação, tem sua solução específica. Cada desafio nos pede um comportamento adequado, uma chave que abre somente aquela porta.
E cada vez mais é imprescindível estarmos abertos ao novo, estarmos dispostos a reconhecer que sabemos pouco, a estarmos dispostos à mudar de opinião. A aprender algo novo todo dia.
O viver é a arte de se renovar, de se ampliar, de crescer. É a arte de se dar pouco valor, se dando valor extremo, infinito. De não se importar tanto consigo mesmo naquilo que não é essencial. De não se abalar com as opiniões, mas aprender com elas. De não se abalar em demasia principalmente com o fato de estarmos em construção, de não sabermos tudo, que seria apenas uma pretensão ardilosa, uma armadilha do ego.
O amor por si mesmo, tão necessário para nossa sobrevivência nesse plano, não é expresso em verdade por afirmação através das palavras elogiosas proferidas por nós e a respeito de nós. Mas pelo reconhecimento de que nossa força que reside em nossa essência é reconhecida pelas pessoas, até mesmos nossos opositores, por nossas atitudes de superação, pela nossa capacidade de seguir em frente. Mais pelos nossos objetivos nobres do que por nossas conquistas fúteis.