I-XLVII Jaezes de vida e morte
O vi e é verdade, como vulto sob arbustos,
cochichava sobre promessas de um futuro longe de influências.
Poderia eu ter o parado ali, mas era mau por si só,
e acreditei que ali mesmo se acabaria.
Ainda estava encantado pelas palavras dos criados,
desejando que, ao menos, meia dúzia dita se realizasse.
Quando, sob controle do gim, estou a caminho de casa,
os ouço aproximando.
Perguntam se meus temores são consequências dos rancores e,
o tempo dado-me para explicar que não os possuo,
prefiro fingir-me de mudo.
Não diga que é por acaso,
conheço o bem por minha tendência
de fazer da verdade sempre miserável.
Pois é tu que levado foi pelos amigos,
e não estou arrependido. Estou a caminho de casa
e já sinto o que fizeste comigo.