Sobre o ato de Convencer e a Questão do Espírito Santo
 Sabemos muito bem que o homem se deixa influenciar demais por aquilo que ele ouve e vê, circunstâncias estas que o levarão a uma reação de autosugestão, que ocasionará consequentemente uma possível adesão a uma verdade mística, a um partido político, a uma convicção, etc.
Nós sabemos muito bem que a meta de toda convicção é precisamente convencer.
Por exemplo: Um advogado defende uma pessoa que está sendo processada pela justiça de ter cometido um assassinato. O advogado sabe que o seu cliente é culpado de ter cometido o crime. Contudo qual é a sua função? Defender e tentar inocentar seu cliente. O discurso deste advogado se mostrou no tribunal tão convincente, ele foi tão hábil com as palavras, seu discurso de defesa foi tão eficaz que convenceu o júri de que aquele homem não havia cometido crime algum, embora o advogado saiba que o seu cliente praticou um assassinato.
Vemos a partir deste exemplo que algo que se mostra ser convincente não prova sua veracidade, sua autenticidade, sua originalidade, como por exemplo as ‘verdades bíblicas”,.
E qual é a meta de toda as verdades: convencer as pessoas de que aquilo que está sendo pronunciado é a mais pura verdade.
Algo se mostrar com sendo convincente apenas revela seu teor de se mostrar convincente.
O advogado, no exemplo acima citado, foi habilidoso e convincente em seu discurso de defesa, e conseguiu vencer, embora soubesse que seu cliente fosse culpado.
E quantas mentiras, embaladas como sendo a verdade, se mostraram eficazes no intuito de seduzir e convencer as pessoas para seus “caminhos verdadeiros”.
> “ O Espírito Santo é Deus, numa outra forma distinta, mas ainda assim é Deus. Na nova aliança promovida por Jesus, ele batiza e sela suas ovelhas com o espírito santo.”
Pensemos o seguinte: _ Eu sou uma nova uma criatura, lavada pelo sangue de Jesus, e transformado pelo poder do espírito santo. Ora, se o espírito santo está dentro de mim, por que mesmo assim eu consigo pecar, eu posso errar, eu minto, eu erro? Então isso significa que o pecado que está contido em minha carne é mais forte do que o poder único do Espírito Santo que está dentro de mim? Se há Espírito santo, esse Espírito também é Deus, poderoso, perfeito, puro, logo todas as minhas ações, e digo todas, devem exteriorizar a perfeição e pureza do Espírito de Deus que está dentro de mim. Se eu ainda consigo pecar, embora o Espírito de Deus esteja dentro de mim, isso não revela que poder do pecado da carne é maior do que a onipotência do tal espírito santo de Deus inserido em mim?
O Espírito Santo é o poder de Deus, e a sabedoria de Deus, segundo a 8bíblia, e se ele está inserido no corpo dos cristãos, estes mesmos não poderiam de forma alguma cometer mais erro algum. No entanto eles ainda pecam, o que isso nos diz?
Isso nos diz que esta expressão religiosa espírito santo só existe teoricamente.
Do que adianta o Espírito Santo está dentro de mim, tão poderoso como se diz que ele é, se um dia aqui, outro acolá, eu vou acabar pecando?
Ele serve apenas de enfeite dentro do nosso corpo?
Se eu não menti sobre uma determinada coisa, foi porque eu decidi não menti, e não porque o Espírito Santo de Deus me impediu com seu poder de que eu mentisse. E sobre as outras vezes que eu menti, onde estava o poder grandioso do Espírito Santo que não me impediu de mentir?
Concluímos pois, dessa forma, que a coisa denominada de espírito santo não existe, nunca existiu de fato. É apenas mais uma fábula falsa construída por sacerdotes esquizofrênicos e gananciosos.
gilliard alves