Sou perguntas

Eu olhava a liberdade por aquela porta

havia a estrada bem em frente

e é engraçado perceber como a liberdade vinha acompanhada por vezes, de solidão

um brinde, imagino, ao que vivi e deixei de viver

sei que música tocava naquele exato momento

eu sei também, que um espirito livre hora ou outra encontra seu caminho de volta ao movimento sem rumo

ou seria o rumo não ter rumo?

decifrar-se, tarefa impossível? talvez!

ao morrer chegarei a conclusão, ou apenas morrerei tentando.

não importa, nunca, e digo com certeza, que nunca fui feita de respostas

eu sempre fui as perguntas.