Para um bom convívio em sociedade
O convívio em sociedade requer um exercício contínuo de tolerância, caso você não queira se desgastar inutilmente. Estamos cercados de pessoas que pensam de modos diferentes, agem de maneiras inapropriadas, externam angústias, rancores, ódio, ofendem de forma gratuita tudo e todos. Manter-se calmo, imparcial, é um desafio, porém, há momentos que precisamos nos impor. Que sentido faz machucar as pessoas? Torna-se pior quando “explodimos” por conta dos nossos problemas e não pela situação em si. O ideal seria separar o que é somente ‘seu’, daquilo que é ‘seu’ com outro alguém. Tenta-se fazer isso ou estaremos propensos a agir com imaturidade e desequilíbrio, descontando nossos rancores mal resolvidos em quem não merece.
Nos desestabilizamos emocionalmente quando permitimos que o outro nos afete negativamente. Portanto, é preciso delimitar até que ponto o outro pode avançar, caso contrário, seremos atingidos constantemente pelas más intenções de outrem. Para uma vida e convívio mais saudável, haverá momentos em que precisaremos dizer “adeus, tchau” para quem ultrapassou os limites do bom senso; caso contrário, nos tornaremos aquele que não se compadece com as lágrimas e sofrimento do outro. Ser maldoso o tempo todo é imperdoável, mas ser antipático no momento certo pode ser também uma atitude correta e libertadora, uma forma de seguir em paz..