I-XLIII Jaezes de vida e morte
Não há data que eu suporte
o Sol sobre esta cidade.
Orei para pisar nesta terra e, agora,
queimo como se meus pecados
adiantassem-me ao inferno.
Já não estou perdido suficiente?
Rodeado por almas fascinadas por lugares que não estou.
Vejo o dia que levarão meu corpo ao espaço.
Nem sequer sou livre
e ameaçam prender-me fora da realidade.
Sou âncora de qualquer coisa que os tirem daqui.
E não ligo, eu não vivo,
sou comida para almas cansadas do paraíso.