I-XLII Jaezes de vida e morte
Tarde, mas antes da noite,
invocaram-me, tanto repetiram,
dezenas suficientes para sentir-me contigo.
Acreditei vagar, mas tratam-me como vivendo aqui.
Dizem sentir como eu, mas não os vejo como vivi:
Sobre pegadas de Flammarion,
martelando um sólido céu que nos separa do passado,
por amor e por coisas que jurei nunca dar ao acaso.
E por rancor dos jeitosos rostos que, outros,
fizeram-me deixar de ver,
espero Artur compensar-me,
com tal rígida espada,
os frouxos homens desta távola
que nada me puderam fazer.