Somos escravos dos norte-americanos?
Eu até acho que somos, mas mesmo assim não precisávamos ser escravos tão puxa-sacos, utilizando os americanismos abusivos sem qualquer restrição, até sem aspas.
Para citar um exemplo, é difícil ver restaurante ou lanchonete que não ostente termos como "self-service" e "delivery", que não fazem parte do nosso idioma.
Pior, até nas emissoras católicas a mania se agigantou sem nenhum pudor. É triste ver até padres entrando nessa, falando em suas "lives" e assim por diante.
Outro dia um locutor da Canção Nova usou tranquilamente a exdruxula expressão "homeshooling", ou seja, o ensino em casa. Diante da falência do ensino tradicional, com escolas tomadas pela droga e violência, eu sou a favor do ensino em casa se as circunstâncias justificarem, mas não é preciso usar um estrangeirismo descabido, aliás ainda por cima é difícil de escrever e pronunciar, nem sei se escrevi direito.
E nós católicos deveríamos dar o exemplo da linguagem elegante e respeitosa com nosso idioma.