Alívio estantaneo
Vermelho, verde, azul, amarelo, cinza, rosa, e todas as cores. Algumas sobressaem. Ela é a arte mais linda!! Quanto mais tenta alcança-la, mais ela se sustenta. Entre um desfalque que a trás, abre-se harmoniosa sequela. Atritos, sangue, opressão. Tudo atraí para o sofrimento. Ninguém escapa. Dor em cápsula !! A miserável lagarta. Somos assim !! Escondida dor, com um sorriso no rosto vamos caminhando e desfilando com as feridas expostas. Nervos blindados através do tempo. O perdão pede passagem aos corações. A ala alerta aos sintomas. O processo é lerdo para a aderir a cura. Maquiados através de quitina, escamas da almas pigmentadas pela cor em forma de borboleta variando tons das asas da mente que não sustentam o pensamento. Criterioso mistério. Simultaneamente estamos aproximando todos do mesmo patamar. A última semente será absorvida num só coração depois do último suspiro, lamentável arrependimento do Deus de Neon. Autora: Juliana Amorim Alves.