Deus e a infinidade do homem
A suavidade (suavis_ aprazível aos sentidos) é o toque gentil da mão de Deus; a apreensão sintética de tudo, que nos conduz inevitavelmente e invariavelmente a conceber o todo por identidade, reciprocidade, espelhamento. Tudo o que há é por definição tudo o que deveria haver, dado as multivariáveis por nós, em sua totalidade (que não só implica o conhecimento de cada uma, mas também como elas se relacionam e se harmonizam), desconhecidas. Há em cada ser humano o ser pedindo licença. Cada homem é por definição um ser divino e como ser divino tudo o que há é por nós apreendido de forma intuitiva, vislumbrado. Cada partícula que nos compõem pertence ao campo em que tudo está contido. Deus por possuir atributos é eterno em sua (s) categoria (s), isto é, a coisa-em-si, pois aquilo que sempre se estendeu e sempre se estenderá até o infinito deve ser por dedução a coisa mesma, haja vista, que tudo o mais é perecível em sua significação (devir). Como cada existente está subordinado ao todo, toda função está subordinada a função geradora. Deus é aquilo que é determinante na significação de todo/a e qualquer significado/função. Tudo o que há no homem (ou tudo o que é humano) deve ser compreendido para tudo o que há em Deus (ou o que é Deus) seja entendido como o real impossível. Assim sendo, relacionar-se com Deus é se relacionar com o infinito (aqui em termos quantitativos/geométrico).