A passividade do indivíduo frente ao cenário político histórico e atual

O indivíduo nasce e cresce em um ambiente já programado para uma realidade; assim num primeiro momento está ele inserido em uma família e independente da classe social em que vive, pode prepará-lo para ser um cidadão.

Como se vê, são dois cenários que quero tratar aqui. Se, por um lado temos o ceio familiar do outro temos o talvez mais complexo dos dois que é o ambiente de socialização que o recepcionará. Muito bem, o educando vai crescer sob os conselhos de seus ascendentes sobre o que é a vida e como é o mundo fora da casa onde vive, percebendo-se desse modo o dito cidadão com um certo pensamento semelhantes àqueles que estão dividindo o mesmo espaço do lar.

Se por um lado os pais educam, por outro a sociedade complementará esses entendimentos na formação das opiniões da nova pessoa. Todavia o problema pode ser em relação à passividade do agente "candidato à vida", com o meio ambiente já contextualizado por pensamentos dominantes.

É fácil perceber isso quando divergimos de opiniões alheias, quando tais opiniões forem unânimes ao grupo maior, isto é , o pensamento contrário poderá ser objeto de causa de isolamento do indivíduo com possíveis consequências psicológicas.

Contudo, demonstrei no início que podemos ser pessoas passivas frente ao ambiente que frequentamos dependendo da dominância do grupo, pois se não possuo condições de debate, certamente devo aceitar passivamente a classe de domínio para não ser isolado ou quem sabe coisa pior.

Por essas vias tenho percebido uma militância de ideologia comum oriunda dos "Jacobinos" que exerce grande influência e pleno domínio dos meios de comunicação, na cultura, na educação, nas redes sociais, nos principais órgãos públicos, no judiciário, enfim trata-se de uma sociedade de "formigas" habilmente organizadas que agem continuamente ao longo dos anos com o objetivo de implantarem suas ideias avessas do interesse social.

Portanto, tendo por base o conceito de passividade, quero dizer que com esse domínio e controle de Instituições Públicas ou Privadas inserem o indivíduo no meio para ser lá na frente um soldado que se fixa em uma ideia e não é capaz de abrir a cabeça para outras situações da vida. Assim, muitas vezes o fiel e obediente aluno não aprende nada mais do que a ideologia "Jacobina".

Romualdo Santos do Paço, advogado defensor da liberdade, patriota, amante das letras e amigo dos números, morador da Lapa/SP.

ROMUALDO SANTOS DO PAÇO
Enviado por ROMUALDO SANTOS DO PAÇO em 17/05/2022
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