PESADELO
Perdido nas sombras noturnas
Visões perturbadoras
Pisadas nas folhas
O eco do grito
Nas chamas do nada.
Venha
Continue andando
A casa que te espera
Não tem portas nem janelas
Entrarás pelas brechas
Das rachaduras.
Era uma voz leve
Suave
Parecia um canto de esperança
Para chegar até a madrugada.
Mergulhei no rio sem água
A fome apertava
No prato não tinha nada
Fiquei com sede
Não tinha água.
Olhei para os lados
Aquela vontade de despertar
O corpo não atendia o meu chamado
De repente
Ufa! Estou acordado.