Esse é o nosso tempo

Tempos estranhos vivemos hoje.

Todos tem um conselho de vida pra te dar, sem você ter pedido. Em contrapartida ninguém escuta ninguém. E geralmente são jovens e inexperientes influenciados por frases de efeito, que se multiplicam nas redes sociais.

Sem falar em alguns mais velhos que acreditam em todas as coisas mais absurdas que vem de correntes de whatsapp.

Hoje um minuto de atenção é uma prova de amor verdadeiro. Os smartphones tem toda atenção voltada a eles. Interrompem qualquer conversa, sem pedir licença, com um simples toque ou notificação de mensagens.

Estão no topo da hierarquia de importância. Mas não são nada recíprocos, descarregam totalmente sem se preocupar com o dono. A pessoa fica a ponto de surtar, pois está sem bateria.

Smartphones são mais viciantes do que drogas, e são peças inseparáveis das pessoas.

Encontramos muita valentia por detrás das telas protetoras de um computador ou celular. Discurso de ódio e ativismo se multiplicam, virtualmente é claro. Poucas pessoas tem coragem de ir pra rua manifestar ou enfrentar qualquer coisa. É o império da covardia.

Críticas extremas ao governo, ao povo etc. Mas o que vemos é mais pressa de filmar uma situação, do que prestar socorro a quem precisa.

Será que é só eu que acho isso estranho?

A tecnologia evoluiu mais rápido do que o ser humano.

Acho que é preciso refletir sobre quem serve a quem.

Será que é preciso dizer o óbvio?

Que smartphones são máquinas e não tem sentimentos.

Ou lembrar de uma frase bem conhecida , que diz que " é preciso usar coisas e amar pessoas, nunca o contrário".

Abreu Lima
Enviado por Abreu Lima em 10/05/2022
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