A atração da culpa.
O ditado dita: " não existem inocentes". " todos pecamos"
Achar um culpado é algo atrativo, porque a existência de um culpado justifica nossa raiva, nossa mágoa, nosso ataque, nosso impulso de criticar, de corrigir.
A existência de um culpado testemunha a favor da guerra, do contra ataque, da aspereza para se proteger.
A culpa é atrativa porque ela justifica a liberação dos instintos para se proteger deste mundo "selvagem".
Enquanto tivermos alguém para condenar, somos livres para agir como quisermos para nos proteger.
Agora que testemunhamos a culpa, demos realidade a culpa.
Agora a culpa é real e atraente, pois ela nos protege.
E ao testemunhar a culpa nos outros, testemunhamos também o pecado e ficamos amigos íntimos da culpa e do pecado.
E mesmo que tentemos fugir da culpa e achar a culpa nos outros, como ela é real e amiga intima, haverá momento em que assumiremos a própria culpa. Então o ciclo da culpa estará fechado, tornando-se atrativa tanto para culpar quanto para se sentir culpado.
Mas em verdade, embora atraente, a culpa e o pecado não existem. Elas provém do julgamento e da condenação apoiada no medo.
Mas Deus, que é amor, não criou o medo.
Deus, que é inocente, não criou a culpa nem o pecado.
Deus, que não julga, não criou a condenação.
E tudo que Deus não criou, não existe, e só tem poder, porque a mente valoriza e dá poder a essa ilusão.
A verdade invoca: " não existem culpados." " todos nos equivocamos no tempo, mas nunca no eterno."