Abaixo o agronegócio brasileiro.
Não entendi até hoje, e jamais entenderei, a sem-razão da razão irracional daqueles que agridem o agronegócio brasileiro, e pedem-lhe a extinção - para o bem-estar da floresta amazônica, da biodiversidade, e do planeta Terra, e da Via-Láctea. De onde vêm a carne, e os ovos, e as frutas e legumes, e outros produtos comestíveis que tais pessoas enviam, todo santo dia, para o bucho? Será que elas acreditam que o leite de vaca brota, espontaneamente, dentro das caixinhas e dos pacotes de plástico, e os grãos de arroz e de feijão nascem, assim, num "Faça-se o feijão! Faça-se o arroz!", dentro de pacotes, nas gôndolas dos supermercados? Presumo que haja (e haja o que hajar - alguém já disse - escrevo o pensamento que me resvala a cabeça) pessoas - e muitas delas pecuaristas e agricultores americanos e franceses - que entendem ameaçador aos seus negócios o robustecimento da indústria agropecuária brasileira, e, por esta razão, e por nenhuma outra, financiam campanhas em desfavor do agronegócio brasileiro. Entendo. Mas aqueles brasileiros que, ensandecidos, descabelam-se, sinceros em suas catilinárias contra quem produz o alimentos que eles comem, não contam com a minha compreensão.