PES CANSADOS

Já não há mais felicidade.

Ou há?

Há dias em que a dor parece que vai me consumir.

Vontade é de desistir dessa luta aflitante

E descansar meus pés cansados de caminhar

Entao algo, muito tímidamente, dentro de mim reage insurdecedoramente

Isso faz-me ir

Pede para que eu, mais uma vez, insista

E eu continuo

Meus pés estão estão feridos

Há cicatrizes

Há dor

Mas algo diz para não desistir

Assim, dia após dia, vivendo um dia por vez

Eu continuo, na esperança, de que um dia

Eu voltarei a sorrir

O que é sorrir?

Já nem sei!

Então, busco resolver esse dilema

Fixo então minha visão nas flores e borboletas pelo caminho.

Não há como afastar a dor que as pedras causam

Elas machucam e ferem os pés.

Mas depois dessa noite fria, posso me contentar com o sol que aquece minha pele gelada e trêmula

E entendi l, então, Qt

ue isso também e felicidade.

Entendi que ter afago em meio à dor é ser feliz.

Que a vida não é um repleto de alegrias

Alegria achar na luta, oportunidade para sorrir.

suellen campel
Enviado por suellen campel em 28/04/2022
Reeditado em 10/05/2022
Código do texto: T7504688
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