PES CANSADOS
Já não há mais felicidade.
Ou há?
Há dias em que a dor parece que vai me consumir.
Vontade é de desistir dessa luta aflitante
E descansar meus pés cansados de caminhar
Entao algo, muito tímidamente, dentro de mim reage insurdecedoramente
Isso faz-me ir
Pede para que eu, mais uma vez, insista
E eu continuo
Meus pés estão estão feridos
Há cicatrizes
Há dor
Mas algo diz para não desistir
Assim, dia após dia, vivendo um dia por vez
Eu continuo, na esperança, de que um dia
Eu voltarei a sorrir
O que é sorrir?
Já nem sei!
Então, busco resolver esse dilema
Fixo então minha visão nas flores e borboletas pelo caminho.
Não há como afastar a dor que as pedras causam
Elas machucam e ferem os pés.
Mas depois dessa noite fria, posso me contentar com o sol que aquece minha pele gelada e trêmula
E entendi l, então, Qt
ue isso também e felicidade.
Entendi que ter afago em meio à dor é ser feliz.
Que a vida não é um repleto de alegrias
Alegria achar na luta, oportunidade para sorrir.