Vazio. Donde vens?!
Comeste.
Mas o vazio não era fome.
Se ocupaste.
Mas o vazio não era tédio.
Talvez fome de servir,
Talvez tédio em ocupar-se só de si, quando teu Eu abrange necessariamente a todos.
Mas antes que se pusesse a se lembrar, olhando para dentro,
pôs-se a esquecer-se ainda mais procurando fora.
E no limite da dor, pôs-se a escrever.
E escrevendo lembrou-se,
E lembrando, pôs-se a servir sem esperar.
Só então sorriu.