I-XXXIV Jaezes de vida e morte
Cruzando a fronteira,
desta vez com papeladas, como uma boa moça.
Com motivos melhores, contei-te piores.
E com justificativas tolas, fiz-me de boba.
Homens não ouvem tanto.
Sonhei com tu arruinando meu lar,
cobrava-me milhões pelo prazer de cobrar.
Apontavas tudo como a razão de minha solidão,
vítima de amigos que não me erguem do chão.
Sonhei-te com olhos azuis,
asas douradas, adornado com coisas caras.
Acordei irritada com o calor, e sei que me sentirei melhor
quando o pintar sem qualquer cor.