Pessimistas não têm filhos
A pior forma de otimismo é ter filhos. Quando o personagem Brás Cubas declarou ao mundo em um dos mais famosos clássicos de Machado de Assis que o legado da miséria humana não foi transmitida por ele a nenhuma criatura, ele apenas quis mostrar que criaturas como Bolsonaro, Dilma Rousseff, Luiz Inácio Lula da Silva, Adolf Hitler, Benito Moussolini, Josef Estaline, já foram criancinhas doces, exatamente como o filhinho de vocês, que tanto dão sentido ao vazio do existir.
Jean-Jacques Rousseau (que abandonou seus 5 filhos num orfanato), tentando amaciar essa dureza da realidade, sugeriu que a sociedade corrompe o ser humano e desgraça sua vida. O Teólogo Filósofo Giordano Bruno foi assado vivo na praça de Fiori em Roma, depois de dizer entre outras coisas, que as crianças perdem sua magia quando começam a rezar. No filme "ESTA NOITE ENCARNAREI NO TEU CADÁVER", o cineasta José Mojica Marins monta uma cena na qual seu personagem célebre 'Jozefel Zanatas' o famoso 'Zé do Caixão' chama a atenção do seu fiel ajudante 'Bruno', observando através de uma janela uma cena de crianças brincando alegremente e afirma que "as crianças são as criaturas mais doces e perfeitas que a natureza criou, mas quando crescem se transformam em idiotas". Santo Agostinho, na sua obra Confissões, vai dizer que a estrutura perversa presente no homem adulto já está presente na alma do bebê recém nascido, Zigmunt Bauman, na obra Amor Líquido assume que "filhos são objetos de consumo emocional" e outros exemplos semelhantes ilustram a literatura de todos os séculos.
Seja lá o que a história pode concluir disso, se você quiser salvar a terra de uma calamidade triunfal não tenha filhos, e jamais faça uma contribuição ao criança esperança... Todavia, pouco importa o que você estiver pensando, se você não tiver filhos, o futuro não lhe pertence.