Neuróticos criadores de contratempo
Desalmados estão os corpos
Pelo não essencial
Acorrentando-se no amor ás avessas
E na mesquinhez fora do normal
Fantasiosos são os dramas
Que os distanciam da vida real
Somatizando as cristalizações e contratempos
E se aprisionando no que é banal
Dissolvem suas energias
Na tela mental do irreal
E deixam de viver no "aqui e agora"
Que não há nada igual
E na regência das inconsciências
As almas hão de sucumbir
Pois, onde não têm abertura para a luz
É a intermitente sobras das sombras que vão refletir
Corrompidos pelo ensimesmamento apático
Vivem um imenso mártir
E no marasmo da existência
Desviam-se da linha evolutiva do porvir
Submersos nas "adversidades dos paradoxos"
Alguns não percebem a lição
E por não "verem para além"
Entram no mar da re-cla-ma-ção, sem ação
Atentem-se com as virtudes grosseiras
Que estão impregnadas em nós e reverberando em toda nação
Nos concedendo a morte diária
Com mui escassez de empatia e compaixão
Carecemos nessas alturas
De "Alma", cura em conjunta e ressignificação
Precisamos de muita coragem
Para seguir o que é sussurrado pelo nosso sagrado coração ...