Doce amargo delírio
Fascinação me tens, sozinho de novo preso na fantasia, um coração escuro com rachaduras, solo seco que implora por um desague que lhe banhe. Cego preso na loucura, não enxerga o que se põe a sua frente, teme em ser amado, se joga num abismo raso eterno ciclo. Estive pensando em que acreditar, nada pode controlar tal mente irresponsável e cúmplice do amargo coração. O que poderia me salvar se não fosse você? Loucura, presente desde sempre, sozinho de novo e de novo eternamente, algumas marcas que não somem com o vento do tempo, feridas que insistem em inflamar, e assim permanece preso preso preso na enfermaria da paixão.