Noite.

É noite,

suave escuridão que passa sobre tudo. Os seres das trevas aos poucos despertam.

Grilos e sapos,

a sinfonia noturna se intensifica à medida que mais deles se juntam à orquestra da madrugada.

A coruja,

do alto de um galho seco observa a festa que se dá em plena mata, alcançando a madrugada.

Sou apenas solidão,

assim como a vigilante das madrugadas eu também observo. Não do alto da árvore seca, não em uma mata, mas, do alto da minha sacada, na selva de concreto e aço.

Tiago Macedo Pena
Enviado por Tiago Macedo Pena em 07/04/2022
Código do texto: T7489886
Classificação de conteúdo: seguro