Comunistas do STF
Depois da revolução russa de 1917, alguns conceitos bastante perigosos foram criados pelos bolcheviques. Entre eles, os de “inimigos do povo” e “suspeito”.
Foram criados também vários “tribunais revolucionários”.
Existe em nosso meio atualmente um grupo de pessoas que, mesmo ainda sendo adeptos desse grande mal chamado Comunismo, costumam dizer que essa doutrina não existe mais.
Esse comportamento pode ser explicado por dois fatores. Um deles é o artifício de tentar fugir do debate sobre as mais de 100 milhões de pessoas inocentes assassinadas pelo sistema e o outro é a manutenção da porta aberta para que doutrina continue atuante sem que chame a atenção pelo nome. Ou seja, o mal continuará existindo mas teoricamente não existirá porque não terá o nome de Comunismo.
Dentre os “tribunais revolucionários” criados pelos comunistas, um ainda pode ter significado especial, o “tribunal revolucionário para a imprensa”, encarregado de julgar os delitos de imprensa e suspender toda publicação que "semeasse a perturbação nos espíritos, publicando notícias voluntariamente falsas".
Há algo de familiar nesse contexto?
Vemos que, passados 32 anos do fim da União Soviética, a herança do sistema continua causando grande mal na Ucrânia e o que é pior, tem apoiadores.
Já deveria ter ficado bastante claro para a Humanidade que o Comunismo só tem um “mérito”, o de causar destruição e sofrimento.
Dentro do nosso “tão amado” Supremo Tribunal Federal, temos 11 sub-tribunais que podem muito facilmente ser comparados com os “tribunais revolucionários” dos bolcheviques russos, na medida em que contrariando nossa Constituição, agem “monocraticamente” movidos por um comportamento que já ultrapassou o simples ativismo judicial e em alguns casos se tornou ditadura escancarada e em se tratando do ministro careca, “imbecilismo judicial” comunista.
Quando no século passado, os líderes comunistas assassinaram mais de 100 milhões de pessoas inocentes “em nome do proletariado”, ficou implícito que eles consideravam que “o povo era inimigo do povo”.
Hoje, depois de quase 100 anos, quando um ministro do STF tenta proibir o aplicativo Telegram no Brasil, punindo milhões de usuários por crimes que não cometeram, ele deixa claro que vê a liberdade como inimiga da Democracia.
No caso já cansativo de “combate” às legalmente inexistentes “fake news”, ele age de acordo com o princípio de evitar “perturbação nos espíritos e publicação de notícias voluntariamente falsas”.
E tem quem aplauda como que implorando para ser acorrentado e amordaçado.