O Ignorante, O Sábio e o Mundo que Fingimos Conhecer.
O Ignorante, O Sábio e o Mundo que Fingimos Conhecer.
No dia, dia, de sua labuta, um homem retruca sobre sua existência, sobre sua vida e até mesmo sobre o mal que as coisas boas teve efeito...
Na outra ponta, não muito distante, o homem fixado em seu posto, ora, pensa e agradece cada gota de dádivas que recebera até hoje...
- E ai segura? Você não faz porra nenhuma... Brinca o colega.
O segurança ri, e responde...
- Beleza...
A conversa infrutífera e de grande conhecimento, forjada em olaria, tendo como base conhecimentos individuais e experiências sem qualquer experiência do que venha a ser o certo e o errado, somente, no que ou aquilo que acreditamos ter como ensinamento...
Neste vale, o cético, ainda assim, crente do espírito onde o pecador tem sua santidade intacta, trava uma batalha com o santo que tem em seus atos mundanos, mais, que prega sermões, afim de convencer, não ao outro, mas, a si mesmo inconscientemente.
Ainda neste vale, com sua sombra tão negra, como o sol, em pleno meio dia, o crente, certo de sua descrença, promulga sua missa de todo dia, sobre como a vida é, sobre graças transformadas em desgraça a todo instante, sobre como a sorte lhe foi roubada.
Ambos, guerreiros ceifados por seus dogmas, cegos, pelos tantos conhecimentos privilegiado, o qual detém avidamente, com seus preceitos inúteis para uma vida insalubre para que vivem.
Somos ignorantes, tão sábios, neste mundo em que fingimos conhecer tão bem como o quintal de nossa residência, onde uma pequena muda de Joysia Japônica cresce e nem notamos. Sim, numa limitação visionária que transcende a visão de sermos superior...
A quê?
A nada, meu nobre e plebeu, insignificante ser humano...
Texto: O Ignorante, O Sábio e o Mundo que Fingimos Conhecer.
Autor: Osvaldo Rocha
Data: 22/03/2022