I-XXX Jaezes de vida e morte
Caminhando por delírios,
presencio mais do que deva ser isto.
Qual fato rege a vida de quem mal fato é?
Sobra quem eu repudie, imensamente maiores que eu,
afundam meu ego com besteiras de plebeus.
Mas o plebeu sou eu.
Já nem sei se mereço o que tenho
ou se merecem o que concebo.
Apenas escrevo como o passado sem carregar pretextos.
Anseio ser visto por quem seja adequado, não por quem repete boatos.
E talvez lugares são os que não sejam aqui.
Lugares que permitam quem queira existir.
Mas o ego fala grande,
fazendo-me afundar nesta vida como amante.
Ouvindo Dele o que fiéis não entendem, questionando
o que demais os fazem carentes.
E a tarde logo chega, fazendo do breve a oportunidade de sentir-se sóbrio.
E os instantes, a prevalência de meu ódio.