ESTRANHO
Passei pela frente da casa
Portas e janelas fechadas
Nenhum sinal de vida
Está abandonada
As flores murcharam
Folhas secas pelo chão
Ainda ouço o canto
Voz e violão
Nenhuma mudança foi percebida
Nem de saída
Nem de chegada
A casa só é vista
Nas altas horas da madrugada
Um miado
Duas batidas
Disparada
O medo do nada.