...
Perco-me na vastidão de meu ser
Presa a conceitos alheios,
Rodeada de pessoas, mas ainda sim,
Sozinha nesta imensidão.
Na garganta, um nó.
No peito, batimentos desordenados.
Sentimentos quebrados
Sonhos frustrados.
O vazio agora fez moradia
E a algidez domínio.
O chão tornou-se sem firmeza
E a mente, um campo de guerra...
Gotículas de sangue, como lágrimas,
Escorrem por meu rosto
E minh'alma roga por socorro.
No amor, uma tola esperança,
Na paixão, um eterno desejo.
No carinho, admiração declarada.
Na presença, uma infeliz ausência.
Esforço-me e encaro cada dificuldade
que contra mim se impõe.
Mais uma vez tento me encontrar...
Sair deste oceano e sobreviver na superfície.