Quando "confrontado" sobre minha grandeza
Pensas assim, mas quem garante a tu que estás com a verdade? Refletiste porventura sobre as tuas impressões? Então ousa trazer a mim apenas sensações? Crenças? Implicitamente tomando elas como fatos? Dever-se-ia crer em ti? Não, pois seria o mesmo que tornar-me o que desejas, em outros termos, destituído do meu ser, da minha individualidade. Portanto, se estás a me irritar, trás a ti o que desejas, não o que esperas como produto de uma análise, uma resposta impulsiva e delirante, portanto, um sintoma, que é produto de uma forte crença, talvez uma mania de grandeza. Mas como bem falaste, não estou aqui e nem pense isso, a tentar te convencer, pois o deparar-se se dar apenas com seres em consonância, então, se não sabes, não és. Portanto, respondi-te apenas para deixar bem claro, que sei muito bem quem sou e o que desejo, portanto, o que fiz e faço. Tua invisão é pendante, mesquinha, irrisória e ridícula, produto, também, da modernidade, então se queres a mim confrontar, entendas ao menos o que escrevo. Destarte, projete menos em mim, pois estás a falar mais de ti do que de mim; "quando Pedro fala de Paulo fala mais de Pedro do que de Paulo."