Disparatos de saudade II

Saudades de coisas estranhas

Pois são de coisas normais, do dia a dia

De conversas diárias sobre coisas idiotas

De afetos e carinhos todos em outrora

Saudades daqueles tempos perdidos

De um passado que não volta atrás

De épocas que não voltarão

De sonhos e planos que passam e vão

A saudade não vai passar nem logo, nem longe

Então sufocamos

Não como a música da Marrom, mas como a música da Marrom

Vão-se os anéis, ficam aos dedos

Ninguém morre de saudade

A gente, igual o João Gilberto, só quer que ela cesse

É João Gilberto, não podemos mais sofrer

Tamyrys Hadassa
Enviado por Tamyrys Hadassa em 16/03/2022
Código do texto: T7474161
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