Disparatos de saudade II
Saudades de coisas estranhas
Pois são de coisas normais, do dia a dia
De conversas diárias sobre coisas idiotas
De afetos e carinhos todos em outrora
Saudades daqueles tempos perdidos
De um passado que não volta atrás
De épocas que não voltarão
De sonhos e planos que passam e vão
A saudade não vai passar nem logo, nem longe
Então sufocamos
Não como a música da Marrom, mas como a música da Marrom
Vão-se os anéis, ficam aos dedos
Ninguém morre de saudade
A gente, igual o João Gilberto, só quer que ela cesse
É João Gilberto, não podemos mais sofrer