SOBRE A ESPERA
A espera. Ah! angustiante e incômoda espera que me faz atravessar as horas em solidão. Os ponteiros nada mais são que os espinhos que se cravam um a um no tecido do coração latente iluminado apenas pela delonga de uma saudade que teima em fazer morada nas linhas entrelaçadas que cortam à palma de minha mão.
Interação de meu dileto amigo poeta Jajá de Guaraciaba:
"Quem espera sempre alcança
é uma simples ilusão,
sustentar-se na esperança
é não ter os pés no chão".