SOBRE A ESPERA

 

          A espera. Ah!  angustiante e incômoda espera que me faz atravessar as horas em solidão. Os ponteiros nada mais são que os espinhos que se cravam um a um no tecido do coração latente iluminado apenas pela delonga de uma saudade que teima em fazer morada nas linhas entrelaçadas que cortam à palma de minha mão.

 

 

 

Interação de meu dileto amigo poeta Jajá de Guaraciaba:

 

"Quem espera sempre alcança

é uma simples ilusão,

sustentar-se na esperança

é não ter os pés no chão".

Ricardo Mascarenhas
Enviado por Ricardo Mascarenhas em 14/03/2022
Reeditado em 14/03/2022
Código do texto: T7472253
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