Quem somos nós
Ao amanhecer do sol encontro eu a pensar na cumplicidade que é a vida, e onde a encontro. Afinal quem somos nós.
Talvez sejamos uma simples folha ao vento ou uma rosa a ser estrasalhada por lagartas. Quem sabe o relógio do tempo possa parar, para fazermos pensar sobre quem somos.
Aqui estou eu me perdendo em pensamentos sem chegar a conclusão nenhuma de uma simples pergunta, o sentimento de angústia que logo logo me invade, não se compara a água que falta no rio Nilo, muito menos ao entusiasmo dos deuses que esperam a adoração de nós. Sentada em um banco da praça analiso cada pessoa que passa, sem fazer uma micro expressão.
Que aqui eu me venero, sem venerar a mim, a onde eu me encontro, sem encontrar a sí. A onde me perco como as folhas na aragem, que logo a confluência trás a congruência de me encontrar aqui. Talvez a aprendizagem não chegou a mim, talvez é um ciclo pensar assim, queria eu me afogar enfim em um mar de pensamentos lógicos da idade cronológica de quem fomos ou somos. Talvez chegarei na resposta que me faz pensar assim.