O Real e o Ser
O Real está a parte do real e do imaginário, assim como o Ser do ser e do não-ser. A parte não por irrealismo, mas por supra-realismo. O Ser não é e nem não é, ele é e não é e mais ainda, em outros termos, o ser não é mera síntese dos conceitos, uma dialética do todo (aqui no sentido cosmológico). O Ser é acessível por ele mesmo, mesmo que em essência, isto é, através da substância pensante. Esta tal consonância trás a tona a reminiscência. O contato com o Ser não se dar de forma empírica, ou racionalista ou meramente doxástica, ou apodítica, mas por meio do deparar-se, que é disruptivo, abrupto, incisivo e significante, haja vista, que tal experiência se dar a partir do significante, ou por outra, o Significante.