I-XXVII Jaezes de vida e morte
Soas como um trovão, partindo minha realidade.
Minha mente não tem sido a mesma desde que substituíste meus amigos.
Tens sido um clarão, mostrando-me o lado bom desta cidade ter um fim.
O verão passou por aqui, e desta vez não encontrei seus sinais.
Tenho saído com o Sr. Paul Sartre enquanto penso nos prêmios do mestre Pamuk.
Espero ter o que quero no fim de tantas palavras.
Espero não encontrar o que equivocado me faça.
Assim perambulo pelas obras, sem hesitação, apenas por não suportar um não.
Caímos como relâmpagos, cansados de tudo já inventado.
Ambos restaremos, e apontarei a você a culpa de nos conhecermos.
Voltarei aos céus por asas alheias, preservando um pequeno rancor,
para lembrar-me das vidas que acabaram antes dos dias curarem a dor.